Abrir o coração e a mente


Encontrar o equilíbrio entre as minhas responsabilidades profissionais e a minha vida pessoal, tem sido o desafio mais intenso desta caminhada, que ainda agora começou.
Há muitos dias em que o foco e a atenção é permanentemente desafiado, e muitas das vezes,acabo por me render e dar por terminada a tarefa que estava a tentar desenvolver.
Uma das técnicas que adoptei, é fazer a vontade ao cérebro e ao coração e só trabalhar quando efectivamente me encontro disposta a isso.
Felizmente, os profissionais que me rodeiam, leia-se funcionários, têm sido incansáveis nas execução das suas tarefas, o que me deixa menos ansiosa e digamos, mais relaxada.
É um período de adaptação, que continuo a dizer, seria mais simples de ultrapassar se já estivesse a morar noutro sítio que não o mesmo do meu futuro ex-marido. Ter de me cruzar com ele pela casa, continua a ser muito penoso. 
As obras de remodelação da cave, continuam a um ritmo demasiado lento e isto condiciona definitivamente o processo de cura deste coração partido.
Iniciei há cerca de um mês, aulas de Kundalini Yoga e sabem, tem sido muito libertador.
Durante as primeiras três aulas, só chorei. Um choro sereno e ao mesmo tempo retemperador.
Não tenho dúvidas, que estas aulas me têm ajudado imenso, sobretudo no meu auto-controle e na libertação das más energias.
A minha mentora de Ioga Susanne (Holandesa), está também ela a passar por um processo de divórcio, o que não deixa de ser curioso, porque nos temos apoiado mutuamente e isso ajuda a focarmo-nos naquilo que realmente importa.
E esse é sem dúvida o mais relevante, deixar-mos ir o que não nos acrescenta, para nos conseguirmos focar no que realmente importa.
 

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